21 de dezembro de 2010

1 de dezembro de 2010

Dia Mundial de Luta Contra a SIDA


1 Dezembro - Dia Mundial de Luta contra a SIDA

13 de outubro de 2010

13 Outubro 2010

Parabens Nany!!!

6 de outubro de 2010

HSJ Quarto F - Outubro 2010

Hospital de S. Joao - Porto - 6 a 11 Outubro de 2010
Minhas colegas do quarto F, Natalina e Rosalina. Rapidas melhoras para voces.



Santa Luzia



2 de setembro de 2010

4 de agosto de 2010

Habemus accordum



Palavras para quê? sao artistas portugueses a tramar o zé povinho...




12 de julho de 2010

Coincidências...

Coincidencias...

Será que é uma mera coincidência? Estava eu a pensar...
A minha gata dorme em média 20 horas por dia. Ela tem toda a comida preparada. Pode comer qualquer coisa que lhe apeteça. A comida é-lhe dada sem custo.
Vai ao veterinário uma vez ao ano, ou quando necessário, sempre que algum mal lhe aparece. E não paga nada por isso, e nada lhe é pedido.
Mora numa zona central, com boa vizinhança e numa casa que é muito maior do que ela necessita, mas não precisa limpar nada. Se ele fizer porcaria, alguém limpa.
Escolhe os melhores lugares da casa para fazer a sua soneca, e recebe essas acomodações completamente grátis.
Vive como uma rainha e sem que isso lhe acarrete qualquer despesa extra. Todos os seus custos são pagos por outras pessoas que tem de sair de casa para ganhar a vida todos os dias.
Eu estive a pensar sobre isto, e de repente veio-me à ideia a resposta...

PQP!!!... A minha gata é deputada!!!



já agora se quizerem deixar um voto no FACEBOOK:

http://apps.facebook.com/iamscat/catDetail.php?catId=1315314612
é so clicar na 5ª estrelinha.
obrigada

3 de junho de 2010

Abilio, estás pronto?

24 Set 1909 - 3 Jun 2010
Abilio, estás pronto?



2 de maio de 2010

25 de abril de 2010

Os Vampiros



Apesar de já terem passado 36 anos, cada vez ha mais vampiros

OS VAMPIROS

No céu cinzento sob o astro mudo
Batendo as asas Pela noite calada
Vêm em bandos Com pés veludo
Chupar o sangue Fresco da manada

Se alguém se engana com seu ar sisudo
E lhes franqueia As portas à chegada
Eles comem tudo Eles comem tudo
Eles comem tudo E não deixam nada [Bis]

A toda a parte Chegam os vampiros
Poisam nos prédios Poisam nas calçadas
Trazem no ventre Despojos antigos
Mas nada os prende Às vidas acabadas

São os mordomos do universo todo
Senhores à força Mandadores sem lei
Enchem as tulhas Bebem vinho novo
Dançam a ronda No pinhal do rei

Eles comem tudo Eles comem tudo
Eles comem tudo E não deixam nada

No chão do medo Tombam os vencidos
Ouvem-se os gritos Na noite abafada
Jazem nos fossos Vítimas dum credo
E não se esgota O sangue da manada

Se alguém se engana Com seu ar sisudo
E lhe franqueia As portas à chegada
Eles comem tudo Eles comem tudo
Eles comem tudo E não deixam nada

Eles comem tudo Eles comem tudo
Eles comem tudo E não deixam nada
(Zeca Afonso)

11 de março de 2010

HSJ - 3 a 11 Março de 2010


Hospital de S. Joao - Porto - 3 a 11 Março de 2010

Meus coleguinhas do quarto B, Joao Pedro e Bruno. Rápidas melhoras para voces.



Beijinhos. Rosamaria




2 de fevereiro de 2010

O Fim da Linha - Mário Crespo

 O Fim da Linha
Mário CrespoTerça-feira dia 26 de Janeiro. Dia de Orçamento. O Primeiro-ministro José Sócrates, o Ministro de Estado Pedro Silva Pereira, o Ministro de Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão e um executivo de televisão encontraram-se à hora do almoço no restaurante de um hotel em Lisboa. Fui o epicentro da parte mais colérica de uma conversa claramente ouvida nas mesas em redor. Sem fazerem recato, fui publicamente referenciado como sendo mentalmente débil (“um louco”) a necessitar de (“ir para o manicómio”). Fui descrito como “um profissional impreparado”. Que injustiça. Eu, que dei aulas na Independente. A defunta alma mater de tanto saber em Portugal. Definiram-me como “um problema” que teria que ter “solução”. Houve, no restaurante, quem ficasse incomodado com a conversa e me tivesse feito chegar um registo. É fidedigno. Confirmei-o. Uma das minhas fontes para o aval da legitimidade do episódio comentou (por escrito): “(…) o PM tem qualidades e defeitos, entre os quais se inclui uma certa dificuldade para conviver com o jornalismo livre (…)”. É banal um jornalista cair no desagrado do poder. Há um grau de adversariedade que é essencial para fazer funcionar o sistema de colheita, retrato e análise da informação que circula num Estado. Sem essa dialéctica só há monólogos. Sem esse confronto só há Yes-Men cabeceando em redor de líderes do momento dizendo yes-coisas, seja qual for o absurdo que sejam chamados a validar. Sem contraditório os líderes ficam sem saber quem são, no meio das realidades construídas pelos bajuladores pagos. Isto é mau para qualquer sociedade. Em sociedades saudáveis os contraditórios são tidos em conta. Executivos saudáveis procuram-nos e distanciam-se dos executores acríticos venerandos e obrigados. Nas comunidades insalubres e nas lideranças decadentes os contraditórios são considerados ofensas, ultrajes e produtos de demência. Os críticos passam a ser “um problema” que exige “solução”. Portugal, com José Sócrates, Pedro Silva Pereira, Jorge Lacão e com o executivo de TV que os ouviu sem contraditar, tornou-se numa sociedade insalubre. Em 2010 o Primeiro-ministro já não tem tantos “problemas” nos media como tinha em 2009. O “problema” Manuela Moura Guedes desapareceu. O problema José Eduardo Moniz foi “solucionado”. O Jornal de Sexta da TVI passou a ser um jornal à sexta-feira e deixou de ser “um problema”. Foi-se o “problema” que era o Director do Público. Agora, que o “problema” Marcelo Rebelo de Sousa começou a ser resolvido na RTP, o Primeiro Ministro de Portugal, o Ministro de Estado e o Ministro dos Assuntos Parlamentares que tem a tutela da comunicação social abordam com um experiente executivo de TV, em dia de Orçamento, mais “um problema que tem que ser solucionado”. Eu. Que pervertido sentido de Estado. Que perigosa palhaçada.

Nota: Artigo originalmente redigido para ser publicacado hoje, 1/2/2010 na imprensa.

O jornalista Mário Crespo vai abandonar a sua colaboração como colunista no Jornal de Notícias, depois de ter sido informado que a sua coluna semanal de opinião onde revelava conversas hostis de membros do Governo - não ia ser hoje publicada no jornal.

O artigo em causa descreve conversas mantidas entre José Sócrates, o ministro da presidência, Silva Pereira, o ministro dos assuntos parlamentares, Jorge Lacão, e um executivo de media, onde os membros do governo se referiram a Mário Crespo como “mais um problema a resolver”.

Em declarações ao Negócios, o jornalista revela que foi informado à meia-noite de hoje, por José Leite Pereira, director do título, de que o artigo não ia ser publicado.

“Ficou assente a não publicação do artigo e que eu não voltaria a escrever num jornal sob a direcção dele [José Leite Pereira]”, diz Mário Crespo. Até ao momento, não foi possível entrar em contacto com o director do jornal da Controlinveste.

O jornalista adianta ainda que entrou contacto com Zita Seabra, dona da editora Alêtheia, e ficou acordado que no dia 11 deste mês será lançado um livro de crónicas intitulado “A última Crónica”. O livro arranca com o texto que não foi hoje publicado e é constituído ainda por outros artigos escritos por Mário Crespo para o “JN” e para o “Expresso”.


1 de janeiro de 2010